segunda-feira, 20 de junho de 2011

O CHAPÉU COM TUDO

Por Raissa Andrade Gibram, Alice Lerman, Roberta Dias

Resumo
Este artigo tem como principal intuito apresentar uma reflexão a respeito de um documentarista que através das histórias do seu avô, dono da ultima fabrica de chapéus do Brasil, dos antigos funcionários e amigos, faz possível traçar cronologicamente um perfil social de tendências.


Palavras- chave: Moda, curta metragem, sociedade, classe social.



A palavra CHAPÉU provém do latim antigo “cappa”, “capucho” que significa peça usada para cobrir a cabeça.
Através do chapéu é possível traçar o caráter de cada pessoa, independente de raça, cor, classe social, nacionalidade.  Com ele é possível também expor de maneira razoável suas ideologias, seus pensamentos sobre o mundo atual, sua independência sob as pessoas. Enfim, seu estilo de vida próprio.
Os homens foram os primeiros a aderirem a moda dos chapéus, mas as mulheres não ficaram muito tempo de fora dessa tendência, que logo depois de tornaria um acessório símbolo na história da moda. Nesse tempo, os chapéus simbolizavam o status de diferentes classes da sociedade. Reis e soldados usavam, com intenções diferentes diariamente, e cada ocasião pedia um chapéu diferente do outro.
Em meados de 1700, o chapéu de palha tornou-se imensamente popular, e eram usados geralmente por mulheres na fazenda. Mas com o tempo as mulheres da cidade também passaram a usar o acessório que ocasionalmente eram usados sobre os caps.
Não havia distinção de classe para uso do chapéu por isso mulheres de todas as classes sociais usavam bonés, fora os eventos que exigiam traje formal, os tampões eram usados por mulheres do século XVIII em uma base regular, eram geralmente branco e feito de linho.
A capota tornou-se popular na década de 1760 e manteve-se popular até do início de 1800 devido a um afluxo maior de cortes de cabelo e perucas.
A caleche palavra derivada do Francês usada para o transporte, são normalmente feitas de seda, gravata sob o queixo e são dobráveis.
Existem antigos chapéus de mais de quatro mil anos que tem além de serem históricos e representativos, possuem uma beleza ímpar. Seu principal uso era como proteção contra o sol, o vento, a chuva e o frio.
Na porta dos estabelecimentos e das casas era obrigatório um porta chapéus. O uso da peça hoje em dia se da em ocasiões formais, como em cerimônias de casamentos durante o dia, e ainda até hoje é usado pela classe alta da sociedade como acessório de alto luxo.
O uso é mais comum em países do velho mundo e os idosos usam nas missas de domingo, nas cafeterias e em eventos mais requintados.
No mundo moderno, o principal é criar um estilo próprio, e ali, aceito ou não, imitado e logo então esquecido.
A escolha de uma peça, ou do vestuário completo, propicia uma análise de como os indivíduos, interpretam uma forma de cultura para o próprio uso. Assim, podemos relacionar que vestir-se é uma expressão visual ou, ainda, uma arte. Com isso, podemos criar o personagem que quisermos transparecer um status que não temos, enfim, ser o que realmente não somos.
Podemos focar a moda como fenômeno artístico, criador de estilos e diferenciador de classes sociais. Já que a moda é tratada, também, como elemento de caracterização da sociedade, a análise feita é que os acessórios não são apenas para consumir ou imitar, mas sim um método curioso de enfeitar, alegrar, expressar gostos e dúvidas.
A arte dos chapéus nos insere e nos faz interagir com o mundo e participar dele de forma mais viva. Embora privilegie a individualidade, pois no ato de vestir buscamos também a diferenciação, a mensagem que esta arte deseja passar só será compreendida dentro de um contexto cultural.
Por isso, poucas palavras podem descrever o verdadeiro sentimento de vestir, criar, ousar. Esse sentimento somente pode ser traduzido com novas obras inventadas por artistas famosos ou anônimos, apenas importando com o próprio bem estar.

Bibliografias:
ZAKIA, Julia. O chapéu do meu avôBrasil, 2004
COOPER, Adrian. Chapeleiros – Brasil, 1984
HATS- Hüte, chapeaux, cappeli,sombreros,hoeden


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