Entrevista com Tereza Leão

Por: Maria Rita Vieira e Nathalia Nunes

Tereza Cristina Fernandes Leão, 55 anos é professora da Universidade Fumec , onde leciona no curso de Design de MKoda. Com mais de 30 anos de carreira ela nos conta sobre suas experiências no mercado, dificuldades e realizações.

Retrós: Você é natural de qual cidade, e como aconteceu sua atuação no mercado de moda?

Tereza: Sou Belo Horizonte, e  a entrada vnesse meio se deu por influencia de dois tios que já trabalhavam com estamparia de marca própria, depois de um tempo passei a trabalhar com eles na Cissma propriedade  de ambos, onde atuei por mais ou menos 30 anos com trabalhos exclusivos e personalizados para diferentes marcas.

Retrós: Qual a sua formação, quais cursos já fez ?

Tereza: Sou graduada em Comunicação Visual pela antiga FUMA, com pós em cCnservação e Restauração em Bens Móveis pelaa UFMG-CECOR e em Design de Moda pela FUMEC.

Retrós: Quais projetos você já participou?

Tereza: Participei do Projeto Lavadeiras de Ipoema com desenvolvimento e criação de estampas. Também dos projetos Museu do Tropeiro-Ipoema e  Parati-Oficina de Criação.

Retrós: De suas experiênciencias profissionais qual foi a mais instigante e a mais conturbada?

Tereza: A Oficina de Criação em Parati foi uma experiência bastante conturbada devido ao  grande volume de e participantes. Contávamos também com a participação da  população que demandava atenção. Posso dizer que a coordenação desse projeto foi também a experiência mais instigante. No final deu tudo certo, o desfile saiu perfeitamente como planejado.

Retrós: Com qual profissional conceituado no mercado você já trabalhou?

Tereza: Já atuei com Tuffi na Triton, quando ele a lançou; com a Terezinha da Patachu, com a Edina dona da Alforria,  com o Renato Loureiro,  Mabel Magalhaes da Arte Manha, e também com outras marcas consolidadas no mercado como a Cila Biquines e a Barbara Bella.

Retrós: Quais são seus anseios e expectativas para o mercado presente?

Tereza: Sinto que o mercado esta com mais dificuldades, do que quando iniciei. Hoje há maior competitividade. Acho também que é o momento em que o mundo esta vivendo. A economia mundial fragilizada e ainda há uma concorrência desleal de produtos muito baratos e de pouca qualidade, como é o caso de alguns produtos chineses. 

Retrós: Você se sente realizada com a sua posição no mercado de moda?

Tereza: Sim me sinto reconhecida pelo meu trabalho que se caracteriza por ser  diferenciado daqueles idustrializados em grande escala. Faço algo mais manual que com característcas que me distinguem dos demais trabalhos manuais. E por estar presente num mercado tão competitivo me sinto sim realizada.