Euza
Batista de Souza, 49 anos, é uma costureira com muita experiência, nos últimos
4 anos vem trabalhando como pilotista
infantil na equipe do Ronaldo Fraga.Ela vai nos dar informações sobre como é
seu trabalho e como encara o dia a dia na equipe do renomado estilista.
Revista Retrós: Como você se sente
trabalhando para uma marca tão famosa?
Euza: Fico satisfeita em estar na
equipe do Ronaldo Fraga, pois, as contratações aqui são muito criteriosas.Um
profissional deve ter muita qualidade e eficiência no trabalho para acompanhar
o ritmo da empresa e é muito gratificante estar acompanhada de
tantos bons profissionais como os da sua equipe.
Revista Retrós: Qual a sua opinião sobre as
oportunidades de trabalho na sua área?
Euza: O mercado possui muitas
oportunidades de trabalho, mas poucos profissionais estão realmente qualificados
para trabalhar nessa área. Acho que daqui a um tempo as confecções necessitarão
de um processo de reciclagem para esses profissionais menos preparados, para
que o mercado ainda produza roupas com costura e acabamentos bem efetuados.
Revista Retrós: Qual o diferencial que uma pessoa precisa ter para conseguir um
emprego de pilotista nessa equipe?
Euza: Sem dúvida , qualidade e
eficiência no trabalho. As roupas do Ronaldo são peças que exigem grande
qualidade na costura e execução, além de necessitar que o profissional trabalhe
bem com todo tipo de tecido.
Revista Retrós: Qual o seu horário de
trabalho?Você acha que este horário é suficiente para cumprir suas obrigações?
Euza: Trabalho de 8:00h da manhã
até às 17:45h. O horário é suficiente para realizar meu trabalho na fábrica,
mas caso a fábrica necessite ,existe uma negociação de banco de horas com os
funcionários, mas isso não é frequente.
Revista Retrós: Seu trabalho varia de uma
coleção para outra?
Euza: Não. O trabalho de pilotistas
não modifica muito de uma coleção para a outra. Ele é mais variável para a área
do estilo. Normalmente acontece dessa forma, as peças são desenhadas pelo Ronaldo, modeladas pela modelista e
distribuídas entre as pilotistas.
Revista Retrós: Como é trabalhada questão da
sustentabilidade e do desperdício na equipe?
Euza: Melhorou bastante desde que a
empresa começou a trabalhar com a plotagem computadorizada. Mas, a meu ver,
pode melhorar ainda mais.
Revista Retrós: Quais são suas expectativas
para o futuro?
Euza: Que o trabalho que envolva
pilotagem e costura seja mais valorizados no mercado, porque somos peças
importante dentro de uma confecção e gostaria que fôssemos mais valorizados
como profissionais. Nosso trabalho envolve muita paciência, perfeição e
eficiência.
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