segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Laís Torres

por Revista Retrós

Lais Torres, após ter ganho o concurso EM-A-PORTER, realizado pelo jornal Estado de Minas em comemoração aos 80 anos, ingressou na empresa Patachou, onde hoje trabalha como estilista. Ainda em função da aprovação no referido concurso, obteve a oportunidade de viajar a Paris, onde freqüentou o curso Fashion Design, em uma das mais conceituada escola de moda do mundo - Istituto Marangoni.
No exercício de suas atividades na Patachou, tem a oportunidade de empreender não só a criação das coleções, mas também tem um amplo conhecimento do business da empresa: Verificando dados de vendas, sobras, produção, datas, lançamentos e pesquisa de materia-prima e de tendência;o que engloba viagem ao exterior para a analise de tendências do mundo da moda a serem aplicadas no desenvolvimento de suas criações no dia-a-dia da empresa.
Com uma ampla experiência no setor de estilo, ela também participou da criação de desfiles importantes como Fashion Rio e Minas Trend Preview.

Retrós: Qual a importância do concurso para a sua carreira profissional?
Laís: Os concursos foram de extrema importância para a minha carreira. O primeiro que participei foi “Minas lança novos criadores”, onde concorri com a designer Juliana Pádua com a coleção Urban Trash. Nesse concurso trabalhamos com texturas realizadas em sacos de lixo. A experiência de um trabalho em dupla foi muito importante para o aprendizado da realização de tarefas em equipe.
Já no Concurso do Estado de Minas, trabalhei individualmente com o tema Noivas do Cordeiro. Com esse tema ganhei primeiro lugar e como premiação um estagio na marca Patachou e uma passagem aérea internacional. Apos 6 meses de estagio, viajei para Paris, a fim de realizar o curso no Marangoni. Quando voltei estava contratada pela marca.

Retrós: Qual o real trabalho de um estilista?
Laís: Vale lembrar que o que um estilista menos faz no seu dia-a-dia é desenhar – como muitas pessoas pensam. O trabalho de um estilista é complexo. É preciso analisar o público-alvo da marca, buscar novos produtos, entender os motivos de uma peça ser campeã de venda e outra nem tanto. Fora isso é preciso cumprir prazos, pesquisar tendências e matérias-primas, elaborar briffing para criação de estampas e silks. E o mais importante que é viabilizar a comercialização do produto criado, seja conferindo os preços, verificando fornecedores e matéria-prima disponíveis ou analisando prazos de desenvolvimento.

Retrós: Por que trabalhar com moda?
Laís: Gosto muito de trabalhos manuais e diferenciados. A moda é efêmera, e faz com que o profissional acompanhe as mudanças diariamente. O estilista tem que buscar novidades para suas criações, tem que se sobressair pelos detalhes.
O dia-a-dia dinâmico e a correria com os prazos me fazem amar o que faço.

Retrós: Como você pretende apresentar o seu trabalho final de graduação?
Laís: Com toda experiência já adquirida, pretendo no meu TFG apresentar uma coleção autoral e comercial. Gostaria de fazer um desfile apresentando uma nova marca feminina, com foco em jovens que acabam de ingressar na faculdade e no mercado de trabalho. O conforto é o foco, roupas leves e com modelagens solta serão apresentadas no trabalho.

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