Tábata Azevedo por Amanda Botrel

Tábata Azevedo, 24 anos, é designer de moda em formação pela Universidade Fumec. Aos 17 anos fez intercâmbio nos Estados Unidos onde terminou o ensino médio e aperfeiçoou o inglês. De volta ao Brasil, mais segura do que queria seguir na carreira, iniciou os primeiros passos em direçõa à carreira escolhida. Em 2006 trabalhou em feiras de jóias do grupo Séculus ,onde esteve responsável pela montagem de vitrines e exposição das peças nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte. Em meados de 2007 surgiu a oportunidade de entrar para uma das antigas empresas do grupo, a extinta “Veneza Folheados”, onde pôde começar a fazer seus primeiros esboços junto à equipe das antigas designers da marca. Atualmente, juntamente com a graduação, está cursando Personal Styling com a profissional Daniela Amado.

Revista Retrós -Tendo você já uma pequena experiência no campo do design de jóias,você pretende continuar trabalhando com isso ou se focar em outro campo da moda?

Tabata - Acredito que tudo na vida é uma experiência. Mas eu não pretendo trabalhar com jóias futuramente , e sim ir para o exterior fazer uma pós- graduação em moda e me especializar em consultoria de imagem e, quem sabe, montar a minha própria marca, e atuar nos dois campos, criação e consultoria.

Revista Retrós - Quais são os estilistas com que você mais se indentifica e dos quais acredita que seu estilo de criação seja mais próximo?

Tabata - Não sei se seria mais próximo do estilo que pretendo criar, mas um que na minha opinião surpreende muito as pessoas é o Karl Largarfel. Ele possuí um estilo completamente diferente da Channel mas conseguiu assumir a marca sem retirar seu propósito e estilo clássico. Isso para mim é que é um verdadeiro estilista: consegue criar várias vertentes e dar bons resultados. Entre outros que adimiro cito  Ronaldo Fraga, Eduardo Pombal(Fórum),John Galliano..

Revista Retrós - Qual seria para você a melhor definição de moda?

Tabata - Para mim a própria palavra já diz tudo MODA-MODOS. Moda seria a maneira como você se adequa e gosta de se apresentar perante a sociedade independente  do seu estilo estravagante, cult, clássico ,underground, patricinha e o que mais surgir.

Revista Retrós - A moda está cada vez mais expandido o seus horizontes  e crescendo  no mercado de trabalho mineiro. O que você  acha que ainda tem que evoluir  e crescer  no mercado da moda relacionado à cidade em que você mora?

Tabata - Bom, eu acho que já melhorou muito mas ainda tem de crescer e expandir. Temos grandes estilistas e marcas mineiras. Acredito que em Belo Horizonte falta algo relacionado ao jornalismo de moda. Já fomos considerados, inúmertas vezes, a capital mais bem vestida! Acho que falta algo no setor de jornalismo e de marketing de moda.

Revista Retrós - Como você disse no inicio da entrevista,você deseja fazer uma pós-graduação no exterior.Você pretende continuar lá e fazer carreira ou voltar para o Brasil?

Tabata - Gostaria muito de voltar para o Brasil, provavelmente para São Paulo, mas, se surgisse uma oportunidade boa, ficaria no exterior mesmo.

Revista Retrós - Nessa nova era em que vivemos em que nos preocupamos em ser ecologicamente corretos, sabendo que a moda é um dos setores que mais poluí o mundo, o que você, como profissional  de moda, pretente fazer sobre isso?

Tabata - Pretendo ser o mais ecologicamente correta possível. Tentar trabalhar com tecidos de forma sustentável e criar estampas ou coisas legais em moda que incentivem as pessoas a praticarem a reciclagem e o reaproveitamento dos produtos.